quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

REVISTA PONTO E VÍRGULA



Academia Ribeirãopretana de Letras

imortaliza Antonio Ventura e sua Poesia

“Não estou aqui apenas para entrar para os anais da Academia Ribeirãopretana de Letras, estou aqui para servir. Humilde, pequeno e nu.”

Uma Solenidade Breve e Emocionante A solenidade de posse do poeta Antonio Ventura foi breve e emocionante. Aberta pela Presidenta Rosa Maria de Britto Cosenza (e tendo como ponto alto a participação da consagrada cantora de MPB Verônica Ferriani, interpretando o Hino Nacional Brasileiro e o Hino de Ribeirão Preto, acompanhada pelo violoncelista Jonathas Silva) teve, na mesa de honra, o representante da Prefeita Dárcy Vera, Secretário da Cultura, Alessandro Maraca; o Vereador Maurício Gasparini (representando o Deputado Estadual Welson Gasparini); o Vereador André Silva (representando o Presidente da Câmara Municipal (Vereador Cícero Gomes da Silva); o Juiz Francisco Câmara Marques Pereira (representando o Diretor do Fórum da Justiça Estadual de Ribeirão Preto, Sylvio Ribeiro de Souza Neto); o Vice-Presidente da Academia Ribeirãopretana de Letras, Nelson Jacintho (“Padrinho” do novo Acadêmico); o Secretário da Academia Ribeirãopretana de Letras, Carlos Roberto Ferriani; Juiz Sansão Ferreira Barreto, Diretor do Fórum da Comarca de Mococa/SP; o Acadêmico Feres Sabino (representando o Presidente da OAB-RP, Advogado Domingos Assad Stocco) e Maris Ester, Presidente da Casa do Poeta de Ribeirão Preto e como mestre de cerimônia, Amini Boainain Hauy, e com grande participação de público presente.

Uma Vida Dedicada à Poesia

Como “Padrinho” da indicação acadêmica de Antonio Ventura, o Acadêmico Nelson Jacintho (ex-Presidente da ARL) apresentou uma breve biografia do Poeta destacando detalhes como a sua precocidade poética (escreveu seu primeiro poema aos 14 anos); seus mestres iniciais (Ely Vieitez Lisboa e Vicente Teodoro de Souza); o lançamento, em 1966, do jornal literário “Panorama”, sob supervisão do prof. Vicente Teodoro de Souza); o primeiro lugar, em 1968, no Concurso de Conto e Poesia do jornal O Diário; o primeiro lugar em Conto e Poesia, conquistando, em 1971, o Prêmio Governador do Estado; sua militância como crítico de cinema e teatro na revista Bondinho; o período em que vendeu seus poemas, em folhas mimeografadas, dentro do Teatro Ipanema no Rio; o ingresso, em 1991, na Magistratura do Estado de São Paulo; a fundação, em 1998, do Grupo Literário Início, em Mococa; o lançamento, em 2011, pela Editora Topbooks, do livro O Catador de Palavras, obra poética aplaudida por expoentes da Literatura Brasileira, como Antônio Carlos Secchin, Carlos Nejar, Mário Chamie, Álvaro Alves de Faria, Menalton Braff e Saulo Ramos.

Discurso de Dr. Nelson Jacintho na posse de Dr. Antonio Ventura na ARL*

Que felicidade estar aqui para ser o padrinho de um novo acadêmico da nossa querida Academia Ribeirãopretana de Letras. Que orgulho sinto quando faço isto! Desde que entrei para a Academia Ribeirãopretana de Letras fui apresentador e padrinho de muitos colegas que aqui estão honrando cada vez mais a nossa Academia. Antonio Ventura é mais um desses que vêm para colaborar e para enaltecer o nosso sodalício.

Seja bem-vindo caro amigo! Que as bênçãos dos céus venham coroá--lo com as mais significantes honras e que você venha para ajudar a elevar cada vez mais o nome desta entidade literária de Ribeirão Preto.
Seu nome, por si só, já marca os anais da nossa querida Academia. Sabemos da sua capacidade de trabalho e nela confiamos! Temos certeza de que a Academia terá sangue novo, novas energias, novas ideias, novas perspectivas.

Quero dizer a todos que Ventura é pessoa marcante! Por onde passa deixa a sua marca de cidadão honrado, incentivador da cultura e distribuidor de sabedoria. É lutador intrépido, que não tem medo de obstáculos e segue sempre em frente.

Antonio Ventura nasceu em 06 de junho de 1948, aqui na cidade de Ribeirão Preto. É filho de Joaquim Ventura e Leodora Cândida da Silva Ventura. Tem três filhos: Renato, Núbia Regina e Antonio, o Toninho.
Ventura é filho de pais humildes, lavradores. Não quis ficar na roça, quis conhecer o mundo, conquistá-lo, mostrar-se a ele. Queria tomar parte muito mais ativa no mundo que o cercava e foi à luta. Iniciou o Curso Ginasial no Colégio Estadual Alberto Santos Dumont, em 1962, onde conheceu grandes professores, e descobriu que era possuidor de dotes literários. Descobriu-se poeta!

Aos quatorze anos começou a escrever. Fez o seu primeiro poema, que recebeu o nome de Tédio.
Em 1966 iniciou o Curso Clássico no mesmo colégio, onde teve o conhecimento da língua inglesa, francesa, latim e filosofia. Nesse ano começou a publicar um jornal literário que recebeu o nome de Panorama. Esse jornal foi amplamente divulgado na escola e na cidade.

Em 1967 Antonio Ventura, liderando outros jovens, promoveu em Ribeirão Preto a Primeira Noite de Poesia Moderna em praça pública, ao ar livre.

Em 1968 ganhou o primeiro lugar em Conto e Poesia do Concurso Dia do Professor, promovido pelo jornal O Diário, de Ribeirão Preto.

Ganhou o primeiro lugar do concurso promovido pelo Lions International, de âmbito nacional, com o ensaio A paz é atingível. E primeiro lugar com o melhor comentário sobre a obra de José Mauro de Vasconcelos.
No mês de janeiro promoveu, juntamente com o poeta Jaime Luiz Rodrigues, a Noite de Poesia Moderna em praça pública na cidade de Rio Claro/SP.
Por fim quero dizer que Antonio Ventura, o menino de origem humilde, grande lutador, é advogado, juiz de direito aposentado, um grande poeta e um grande amigo.
Seja bem-vindo, caro amigo, ao nosso meio, à nossa Academia Ribeirãopretana de Letras. Tenho certeza de que de hoje em diante a nossa Academia passou a ter um acadêmico excepcional que a enriqueceu muito com a sua presença.

*Médico, escritor e Vicepresidente da Academia Ribeirãopretana de Letras








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